Este álbum recolhe trabalhos de José Vilhena dispersos pelas publicações “A Gaiola Aberta”, “O Fala Barato”, “O Cavaco” e “O Moralista” juntando-lhes uma pintura até agora inédita.
A obra de José Vilhena reflecte o olhar irónico que estendeu do campo político ao erotismo e, se não poupou as contradições da ditadura, também não o fez com o pós-25 de Abril. A biografia não autorizada dos anos do 25 de Abril foi da quinzenalmente na “Gaiola Aberta”, enquanto a normalização deu lugar aos mensários “O Fala Barato”, “Cavaco” ou “O Moralista”.
Aos muitos “cartoons” satíricos, o álbum “José Vilhena” adiciona, segundo a editora, “um livro de pintura e desenho”, onde constam retratos “do espírito e da forma, da forma do espírito e do espírito da forma. E, claro, da mulher”.